Procon alerta consumidores para promoções do Black Friday

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500x281_o_1b23pc8lg161m1iggsej1c3u6gtaO comércio brasileiro e boa parte dos consumidores esperam ansiosos para a chegada do Black Friday, que em regra acontece na última sexta-feira de novembro, que neste ano ocorrerá no dia 29. Como é de costume, há promessas de grandes descontos. Mas, e se o preço variar durante o processo de compra? E se a loja demorar muito para entregar o produto? O Programa de Orientação, proteção e Defesa do consumidor (Procon) orienta como proceder.

Segundo o coordenador estadual do Procon-RO, Rui Costa, se a pessoa tiver algum problema ao fazer a compra ou se encontrar alguma loja com preços enganosos, pode reclamar no Procon de sua cidade. Em Rondônia há unidades do Procon em Porto Velho, Ariquemes, Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Rolim de Moura e Vilhena

A primeira dica é acompanhar o preço dos produtos antes de comprá-los, visualizando o histórico de preços através de sites, como o JáCotei, Buscapé ou Baixou. Assim evita as promoções “tudo pela metade do dobro”, com preços inflados para o desconto parecer imperdível.

Caso o site da loja fique instável ou se o preço mudar durante a compra, a orientação é para que sejam salvas as informações e registrada reclamação na empresa. Sempre que possível guardar uma captura de tela.

Outra dica importante é salvar tudo o que possa comprovar a compra, incluindo oferta, pedido, comprovante de pagamento, contrato e anúncios publicitários.

DIREITOS

O Procon lembra que o preço promocional não anula seus direitos. A empresa não pode desrespeitar o cliente só porque cobrou mais barato por um produto. Se tiver algum problema, tem que reclamar e a loja tem que responder e resolver o problema.

Se o cliente comprou um produto, mas depois se arrependeu, tem até sete dias para cancelar o pedido. A empresa deve estornar 100% do valor, incluindo frete.

E se a entrega demorar? E se o produto vier danificado? O Procon orienta para o cancelamento da compra ou troca da mercadoria. “Examine o produto assim que chegar para notar quaisquer problemas”, diz Rui Costa.

A última dica é acompanhar a lista “Evite esses sites”, com indicação de lojas online que já receberam muitas reclamações de consumidores e não responderam a notificações do órgão. No total, estão listados 449 sites, porém, a maioria já está fora do ar. No entanto, 39 sites continuam na ativa.
Fonte:SECOM

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