Página criada no Facebook reforça campanha
Internautas vilhenenses decidiram, após a morte do jovem Rafael Bristotti (leia aqui), de 18 anos, ocorrida ontem à noite (13) e de outras três vítimas, suspeitas de terem contraído o vírus da gripe H1N1, buscar uma solução para o que consideram uma situação caótica do Hospital Regional. Um abaixo assinado virtual foi criado e lançado nas redes sociais para que a população possa assinar o documento, que será entregue ao governador Confúcio Moura (PMDB).A intenção dos internautas é mobilizar a sociedade vilhenense, captando assinaturas para sensibilizar e persuadir o governador a assumir o maior hospital da região, que hoje está sob a responsabilidade da prefeitura de Vilhena. Uma iniciativa que, segundo os organizadores, pode resolver o problema da unidade que atende todos os municípios do Cone Sul sem a estrutura necessária.
O texto do documento de convocação popular explicita a situação do hospital e cobra uma posição definitiva do Estado. “A abrangência regional do hospital sem a devida atenção do governo estadual tem proporcionado diversas fatalidades e momentos de conflito entre servidores e a população, gerando problemas que poderiam ser evitados se houvesse mais responsabilidade na gestão da unidade”, disse um dos idealizadores do documento virtual.
Segundo denuncia a família do jovem morto, além de ter sido tratado com Dipirona nas três vezes que teria buscado atendimento no Regional, um problema no sistema de oxigênio do hospital pode ter contribuído para o óbito do paciente.
Inúmeros casos de negligência e falta de estrutura no hospital vêm sendo denunciados sistematicamente nas redes sociais e também pela imprensa, mas parece que as autoridades locais não encontram uma solução para o problema.
Os responsáveis pelo abaixo assinado criaram também uma página no Facebook denominada “Mazelas do Hospital Regional de Vilhena”, destinada ao registro de fatos ocorridos dentro do hospital e que causaram algum tipo de dano aos usuários da instituição.Só hoje, dia da criação, mais de 7 mil pessoas acessaram a página.
