Por volta das 7h00 da manhã desta quarta-feira, 15, educadores de Cerejeiras embarcaram em três ônibus para participarem de uma manifestação que acontece em várias cidades do Brasil, contra a reforma da Previdência, dentre outros direitos requeridos pelos grevistas. Também saíram coletivos de Corumbiara e Pimenteiras. Em Chupinguaia, o movimento se concentrou nas proximidades da prefeitura.As aulas em escolas e creches em Cerejeiras foram paralisadas nesta quarta. Segundo os educadores, não há data para retorno às atividades na cidade.
O movimento contou com a participação não somente de educadores, mas de mais trabalhadores que atuam na esfera da Educação, como merendeiras, zeladoras e vigias. Também participaram educadores das redes públicas estadual e municipal.
Os grevistas chegaram a Colorado e fizeram uma manifestação em frente à agência do INSS do município. Segundo relato de uma professora primária de Cerejeiras, os grevistas foram ouvidos pelo próprio governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB) e a deputada estadual Rosangela Donadon (PMDB). “Ficamos por um tempo em frente ao INSS, depois fomos para um evento da Academia Matsubara, onde estavam o governador, prefeitos de Vilhena e de Colorado, coordenadora regional da Seduc e a deputada estadual Rosangela Donadon”, disse a professora, que também participou da manifestação.
A principal reivindicação dos grevistas é a revisão do texto da lei que pretende reformar a Previdência. Mas também entrou na esteira da paralização, em nível estadual e municipal, o cumprimento do teto salarial dos educadores e outros profissionais -teto esse que, segundo os manifestantes, raramente é obedecido por Estados e municípios.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Rildo Costa
