Filmagens feitas em banco de Vilhena podem confirmar propina a Prefeito de Chupinguaia

Delator diz que pagou aluguel de chácara para prefeito
Se já era complicada a situação do prefeito de Chupinguaia, Wanderlei Palhari (PMDB) diante da delação premiada feita por um empresário no MPF de Vilhena e publicada com exclusividade pelo FOLHA DO SUL ON LINE (leia aqui), o caso deve ganhar contornos policiais com as novas revelações.
No material ao qual o site teve acesso, está registrado que Palhari, em conluio com seu principal secretário, fraudaram licitações usando documentos de uma empresa com sede em Vilhena.
A denúncia, feita formalmente pelo dono da firma usada no esquema, diz que a obra de um barracão construído no distrito do Corgão, na verdade, foi executada por uma outra empreiteira de Vilhena, subcontrata pelo secretário acusado. Cheques para o pagamento do serviço foram emitidos por uma firma que está em nome da irmã do acusado.
Mas, como a licitação havia sido “vencida” pela empresa do delator, o dono dela era coagido a assinar a papelada, mesmo sem ter participado da concorrência. Também recebia os cheques emitidos em nome da firma e os trocava na agência Sicoob/Credisul em Vilhena. O dinheiro era repassado ao secretário (cujo nome está sendo omitido nesta reportagem, a pedido do delator, mas consta no documento assinado no MPF). Detalhe: o pagamento da propina era feito diante das câmeras de vigilância da agência bancária, o que deverá reforçar a acusação.
Em sua delação, o empreiteiro também revelou ter sido forçado a pagar o aluguel (R$ 9 mil) da chácara onde morava o prefeito Palhari. Além disso, outras despesas do mandatário peemedebista foram quitadas através da cobrança de propinas e os comprovantes das despesas teriam sido apresentados na delação.
O site se coloca à disposição de Palhari para eventuais esclarecimentos quanto às denúncias.

Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

 

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