Profissionais de Vilhena atendem toda a região
Conforme já publicado tanto neste site quanto em sua versão impressa (jornal FOLHA DO SUL), a falta de peritos atuando no interior do Cone Sul tem causado transtornos pessoais e públicos em municípios como Cerejeiras (FOTO), Corumbiara e Pimenteiras. Quando ocorre um crime ou um acidente fatal, um profissional de Vilhena precisa ser chamado para atender à ocorrência nesses municípios. E como Cerejeiras, por exemplo, fica a 130 quilômetros de Vilhena, a chegada dos peritos não se dá com menos de duas horas de atraso.O jornal FOLHA DO SUL, numa reportagem recente, apurou a situação junto a uma fonte próxima aos profissionais da perícia no Cone Sul e tem-se a seguinte situação: existem seis peritos em Vilhena, mas às vezes algum deles está de férias ou afastado, sobrando apenas cinco disponíveis. Esses peritos atendem Vilhena (demanda altíssima), Cerejeiras (demanda média) e Colorado, Cabixi, Corumbiara, Chupinguaia e Pimenteiras (demanda baixa). Alguns desses profissionais chegam a trabalhar na folga para suprir a carência.
Antigamente, os peritos eram ligados à Polícia Civil. Mas a partir de agosto do ano passado os profissionais passaram a pertencer a uma organização própria, chamada de Polícia Técnica Científica. Atualmente, existem mais oito peritos sendo formados na academia de perícia de Rondônia, mas esses profissionais serão encaixados em todo o Estado.
Para um município do porte de Cerejeiras, segundo apuração deste jornal, são necessários no mínimo três peritos, que trabalhem num modelo de turno de 24 horas com folga de 48.
Até o momento, não há expectativas de abertura de um posto da Polícia Técnica Científica em Cerejeiras ou Colorado, muito menos em Corumbiara ou Pimenteiras. Enquanto isso, as cenas crimes e acidentes precisam ser preservadas por horas a fio, esperando os peritos de Vilhena, cidade cuja demanda por esses profissionais só aumenta.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Rildo Costa
