O prefeito de Vilhena, Zé Rover (PP) participou de reunião da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) com ministro de Educação, Mendonça Filho, sobre o atraso na implantação do curso de medicina na cidade. 39 outros municípios do país, que aguardavam desfecho da ação, estão em 11 Estados. Desses, nove estiveram presentes na audiência, que teve participação de 27 prefeitos.Os prefeitos das cidades contempladas pela graduação na área médica lutam desde 2013 pela implantação dos cursos em seus respectivos municípios. Vilhena é o único município da região norte a conseguir autorização para a abertura da faculdade de medicina.
Diante da aflição e reivindicação dos prefeitos, o ministro se posicionou em relação ao caso e garantiu: “Até outubro teremos o termo assinado, autorizando a implantação do curso”.
Em Vilhena o curso será implantado pela Unesc (Faculdade de Educação e Cultura de Vilhena) em convênio com o Instituto de Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, que atuará na capacitação docente para atuação com as metodologias na área da saúde.
O curso de medicina foi disputado em 5.200 municípios do interior do Brasil, sendo Vilhena única cidade da Amazônia a demonstrar capacidade estrutural e ser aprovada, após vistorias do Ministério da Educação (MEC), do Ministério da Saúde (MS) e Conselho Federal de Medicina (CFM).
O prefeito Zé Rover destacou que “a audiência foi muito produtiva, abrimos um canal importante e o ministro deu respostas concretas. O objetivo da viagem, graças a Deus foi alcançado, e todo o nosso trabalho para implantação do curso acabou recompensado”.
Toda fase de implantação será este ano, com a primeira turma para o 1º semestre de 2017 oferecendo inicialmente 50 vagas.
Fonte: Foto: Divulgação
Autor: Da redação
