Vereadora desqualifica colegas, rejeita CPI e evita novamente investigação em Colorado

MARY-2-EXTRA-DE-RONDONIA-300x253A vereadora petista Mariley Novaki Lima, de Colorado do Oeste, usou de suas prerrogativas de presidente do Legislativo para, mais uma vez, protelar o pedido de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra ela.

Com isso, completa-se seis sessões ordinárias que seus pares tentam consolidar o pedido e não conseguem.

O requerimento não entrou em pauta, mais uma vez. Mariley emitiu um parecer a respeito do caso, desqualificando seus colegas de parlamento.

Ao rejeitar a CPI, disse que as razões e justificativas deixaram de estabelecer de forma objetiva e concisa os fatos ou atos que pretendem investigar.

Disse, ainda, que ao “esquálido” requerimento subscrito pelos vereadores lhe falta precisão técnica necessária para sua apreciação. Mariley se referia a que o documento estaria desprovido de cuidado ou que não estaria arrumado.

O requerimento apresentado por sete vereadores foi protocolado no dia 3 de maio, e só nesta segunda-feira, 9, é que a presidente da Casa emitiu o parecer contrário à CPI.

Os vereadores querem dar explicações à sociedade a respeito de atos suspeitos praticados na gestão de Mariley Novaki numa investigação política paralela a que já é feita pelo Ministério Público.

Quase todos os edis são favoráveis à criação de CPI contra Mariley Novaki. O único contrário e que defende a presidente é o vereador Vagner Sacramento “Tutu” (PT), o “Tutu”.

O CASO

O pedido de instauração de CPI contra a presidente do poder legislativo local vem se arrastando na câmara de vereadores há seis semanas.

De lá pra cá, uma série de manobras acabou emperrando o requerimento que tem como meta investigar a conduta de Mariley Novaki Lima em relação a um processo licitatório que vem sendo investigado peloMinistério Público (MP) por suposta fraude em licitação.

Segundo o órgão, a vereadora petista abriu um processo licitatório para reforma do sistema elétrico do prédio da câmara de vereadores. O processo, de acordo com o MP, contém fortes e graves indícios de fraude e outras irregularidades, começando pelo fato de que os trâmites burocráticos da licitação iniciaram no mesmo momento em que a obra, sem ter uma empresa vencedora do certame.

Três dias depois, a empresa que prestou o serviço foi a vencedora do processo e recebeu quase R$ 50 mil pelo serviço, realizado nos últimos dias do ano de 2015.

Fonte – Extra de Rondônia

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