Traficantes dominam escolas em Vilhena e professores ameaçam parar por falta de segurança

thumb-57O tráfico e o consumo de drogas, que tem provocado algumas das mortes mais violentas de Vilhena nos últimos meses, agora começa a atingir a educação. A ação de traficantes nas proximidades de colégios da rede pública (municipal e estadual) está assustando professores e pais de alunos. Em algumas instituições os servidores ameaçam parar as atividades por falta de segurança.
Recentemente, um adolescente que vendia maconha dentro de uma escola estadual foi executado a tiros. Pouco tempo antes do crime, um abaixo-assinado havia sido preparado para pedir segurança, uma vez que o garoto assassinado estudava junto com crianças de até 12 anos, e que estavam sendo abordadas por ele.
Sob a condição de não ter seu nome divulgado, uma educadora resumiu a dramática situação em seu colégio: os traficantes oferecem a droga gratuitamente na primeira vez, como forma de “aliciar” meninas e meninos. Depois, já dependentes, a garotada comete pequenos furtos para custear o vício. Já houve caso de um aluno de 16 anos flagrado no banheiro da escola com um cigarro de maconha. Este tipo de episódio tem sido freqüente em vários outros estabelecimentos.
Para tentar minimizar a ação dos vendedores de entorpecentes, que por falta de policiamento ostensivo chegam a agir nos portões dos colégios, abaixo-assinados organizados por pais e professores foram enviados a PM,  Polícia Civil, Ministério Público, Seduc e Conselho Tutelar. A esperança (a última, antes da possível paralisação), é que estas entidades comecem a combater o problema.

Fonte: Foto ilustrativa
Autor: Da redação

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