Sepultado como indigente, terceiro carbonizado em chacina tem corpo reconhecido

Exames de DNA serão feitos para identificação oficial
Um policial civil de Vilhena, que atua na investigação da chacina que aconteceu na área rural do município no último dia 17 de outubro, confirmou hoje ao FOLHA DO SUL ON LINE que o reconhecimento informal do terceiro corpo carbonizado após o massacre foi feito com base em documentos da vítima.
A identificação, que precisará ser oficializada através de exames de DNA foi feita com base no testemunho de uma mulher, que alugava um quarto para a vítima. Conforme a documentação, trata-e de é João Fernandes da Silva, de 52 anos. Ele era solteiro e natural da cidade de Piranhas (GO).
Ao apresentar os documentos com foto do inquilino, a dono do imóvel ocupado por ele disse que João havia explicado a localização da fazenda em que iria trabalhar. Ao deixar o quarto, ele prometeu retornar em dez dias.
A foto do braçal, que atuava em outras propriedades da região, foi mostrada a moradores da região onde aconteceu a chacina e eles o reconheceram como um dos que estavam na casa incendiada após o crime.
Por falta de reconhecimento formal, o trabalhador acabou sendo sepultado como indigente em Vilhena. Seu corpo foi enterrado lado de outras duas vítimas da tragédia: João Pereira Sobrinho, 52, e seu filho Dagner Lemes Pereira, 17, cujos cadáveres foram reconhecidos pelos familiares.
Os parentes do braçal, que moram no Mato Grosso, já teriam sido avisados pela polícia sobre o ocorrido, e deverão ceder material para os exames de DNA.

Fonte: folhadosulonline

Foto: reprodução

 

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