Ruas sem asfalto dificultam trabalho de caminhoneiros e a vida de moradores em Vilhena

2017-03-060c010c2c4d259754b9353f6127e5bdf9As ruas sem asfalto do bairro Parque Industrial São Paulo e Setor 12, em Vilhena, principalmente as que dão acesso à BR-364, neste período de chuva e também temporada de safra, estão prejudicando o trabalho dos caminhoneiros e a vida dos moradores da região. As chuvas provocaram atoleiros em vários trechos, principalmente na Avenida Tancredo Neves por ser uma das mais utilizadas.

O vilhenense Douglas Castro é caminhoneiro e relatou a reportagem do VILHENA NOTÍCIAS a situação que vem passando. De acordo com ele, as ruas estão em estado de calamidade, para conseguir passar com o caminhão é necessário andar na 2º marcha. “Somos trabalhadores, revisamos nossos caminhões para trabalhar na safra, mas com as condições que estão as ruas, os caminhões estão quebrando e estamos levando prejuízo”, relatou.

Os riscos de acidentes também estão maiores, já que os caminhões ao tentar desviar dos buracos, acabam atravessando a via podendo atingir acidentalmente pedestres ou outros motoristas que transitam pelo local.

Sem esperanças da prefeitura asfaltar por agora a avenida, Douglas pede no mínimo uma ação imediata. “Não esperamos asfalto, mas pelo menos uma rua cascalhada e sem buracos”.

Moradores não possuem descanso

Além dos caminhoneiros, os próprios moradores também sofrem com a falta de asfalto na região, tanto no período de chuva com o barro e os buracos nas ruas, quanto no período de seca com a poeira.

No dia 22 de julho, do ano passado, a reportagem produziu uma matéria relatando o pedido de “socorro” dos moradores do bairro Parque Industrial São Paulo. Eles vinham sofrendo com a poeira excessiva, sobretudo pela Avenida Tancredo Neves que estava recebendo o sistema de drenagem pluvial para sua pavimentação.

Relembre: Moradores do setor 6 pedem “socorro”, pois não aguentam mais tanta poeira

A expectativa dos moradores na época, era de que a avenida recebesse a pavimentação antes das chuvas, justamente para que não sofressem com o barro, o que infelizmente não aconteceu.

De acordo com o morador Francisco Laueffe, na semana passada duas carretas ficaram atoladas nesse mesmo trecho retratado na matéria anterior. “Uma estava atolada e venho outra para desatolar, mas acabou ficando atolada também. Um vizinho que tem um trator teve que ajudar a tirar as carretas”, relatou.

 

Reportagem – Aline Rayane

FONTE: Vilhena Notícias

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