Radialistas da Positiva FM entrevistam pré-candidato Caputi

O programa Jornal da Positiva, apresentado pelos radialistas Fernando Furão e Edson Seixas, iniciou na manhã desta segunda-feira, 20, uma série de entrevistas com os possíveis candidatos à sucessão municipal de Vilhena.

Levado ao ar sempre de segunda à sexta, no horário das 07 às 08 horas, o Jornal da Positiva recebeu a visita do empresário Aparecido Caputi é pré-candidato a prefeito pelo PSB.

Durante a entrevista, Caputi disse que mora em Vilhena cerca de 38 anos e que por décadas foi professor na mesma época de outros pioneiros. Caputi está  há 34 anos e tem cinco filhos.

Perguntado sobre o que o levou a querer disputar a prefeitura de Vilhena, o empresário disse que sempre teve o sonho de querer fazer algo diferente direcionado à coletividade sem pensar em seu benefício próprio. “Eu fui líder estudantil na época do Regime Militar e em 82 fui candidato a vereador na mesma chapa que o Vitório Abraão disputou a prefeitura de Vilhena. Naquela eleição fiquei como suplente. E depois disso me dediquei apenas a minha família e aos meus trabalhos na empresa. Mas, no ano de 1992 fui incentivado a concorrer novamente. A Ivone Abraão concorreu e me convidou para ser vice-prefeito dela. Perdemos por apenas 200 votos e quem ganhou foi o Ademar Suckel. No ano de 94 me filei ao PSDB à convite do Chico Sartori e disputei uma cadeira da Assembleia Legislativa, mas fiquei na segunda suplência. O governador eleito naquele ano foi o Valdir Raupp que chegou a me oferecer uma secretaria, mas recusei e preferi voltar para meus negócios com minha empresa”, relatou.

O pré-candidato salientou que nunca se envolveu com obras públicas, apesar de que a venda de areia está ligada indiretamente com o serviço público. “Em nosso país é muito difícil trabalhar com obras públicas, porque essa cultura que foi erradicada de sempre alguém querer levar vantagem em tudo, ou seja, a cultura da propina impossibilita de você fazer uma obra da maneira que ela tem que ser feita. Uns querem 10%, outros 20% de vantagem e ainda tem os impostos que são altíssimos e tudo isso acaba que prejudicando a qualidade da obra. Agora, se você tem a intenção de morar alí, de ficar alí, então pé melhor você ficar fora dessa jogada por que não funciona e realmente está sendo mostrado que não funciona, né”, reforçou.

Questionado sobre a atual situação da politica nacional e das eleições que se aproxima, o pré-candidato falou que o eleitor precisa para de querer levar vantagem e analisar melhor os seus candidatos. “Eu acredito fielmente que o povo tem a necessidade de fazer uma reflexão política em cima dos nomes que estão sendo apresentado para que façam as suas análises. No dia que o eleitor parar de querer levar vantagem ao receber litros de gasolina, de uma consulta, passagem e ver que o administrador trabalha em benefício da comunidade será neste momento que ele vai ver que valeu a pena. Mas, a partir do momento que o eleitor ficar interessado apenas em bens momentâneos nos vamos ter governantes péssimos que sempre espertalhões, políticos profissionais que vão querer ganhar dinheiro de forma facilitada. São aqueles que compraram o voto. Se o eleitor fizer uma análise mais profunda não vai querer nada em troca pelo seu voto, mas poderá exigir um trabalho administrativo sério e com competência”, disse Caputi.

Sobre a moralização na política, o empresário destacou que é preciso que o eleitor fique atento aos nomes dos candidatos, procurar saber quem não tem problema na Justiça. “O que tem que fazer é analisar os candidatos. No meu caso podem pesquisar se eu sou ficha limpa ou ficha suja. Os outros pré-candidatos também. Procurar saber quem tem processo e se for ficha suja é porque fizeram alguma coisa de errado e já traiu a confiança do município. Está na hora de analisar o perfil de cada um e escolher a pessoa certa.

O radialista Edson Seixas perguntou sobre os projetos que o pré-candidato estaria apresentar em sua campanha para a prefeitura de Vilhena. “Primeiramente, quero envolver a comunidade e todos os representantes de classes sociais, sejam eles da Associação Comercial, Empresarial, Rural e outros para buscarmos as reais necessidades coletivas. O prefeito não pode se trancar no gabinete, porque aí fica difícil de falar com as pessoas e estará fugindo da realidade da população. Neste momento não precisamos reunir um maior número de partidos, mas o importante é a gente conseguir eleger um prefeito que trabalhe  com as classes devidamente representadas. Por exemplo, na secretaria de Obras conheço funcionários há 30 anos e hoje estão desmotivados porque ninguém dá a devida atenção a uma secretaria tão importante como aquela. Uma de minhas metas é montar aqui pela prefeitura e pela iniciativa privada uma indústria para que possamos montar blocos de concreto sextavado o que vai beneficiar todos seguimentos de extração de areia. Os blocos serão colocados em ruas menos movimentadas e as mais de maior fluxo de veículos a gente deixa para as empresas trabalharem com a implantação de asfalto. Enfim, precisamos buscar novas alternativas. Vilhena é um semideserto. Temos pouquíssimas ruas arborizadas. Vamos montar um projeto urbanístico sério de acordo com modelos de outras cidades brasileiras, como em Londrina, Maringá. Além disso precisamos revitalizar o Pires de Sá, o Barão do Melgaço e outras fontes que temos em nosso município”.

Caputi também comentou que não pretende ir para uma reeleição caso vença a deste ano. “Eu sou pré-candidato a prefeito e quero ficar apenas quatro anos, depois disso passo a bola pra frente. Não precisamos de políticos profissionais. Nós precisamos de homens públicos que após quatro anos de mandato entreguem a administração para que outra pessoa possa continuar desenvolvendo um trabalho”, completou.

Quanto a situação da Saúde Pública, o empresário disse que tudo depende do SUS que tem o repasse para o município. Ele falou que há alternativas sim se o município partir para o cooperativismo. “Nesse cooperativismo nós vamos ter consultas na faixa de 20 reais para atendimento imediato com várias especialidades dentro do Hospital Regional. Dessa forma vamos conseguir desafogar o SUS”, relatou acrescentando que os outros municípios do Cone Sul devem sim ajudar a manter o sistema de atendimento no Hospital Regional.

Redação

Fotos: Assessoria Positiva FM

 

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