Protesto: pais acampam em frente a escola e impedem acesso de secretária regional na unidade

O protesto está sendo realizado desde que o Governo do Estado decidiu implantar vídeo-aulas no lugar de aulas regulares na escola do Distrito 

Manifesto-1-600x450Mais um capítulo registra o impasse entre pais, alunos e comunidade versos Governo do Estado. A comissão de pais da Escola Estadual Planalto, localizada no Distrito Planalto do São Luiz, em Cabixi informou que após a retirada dos equipamentos da sala onde deveriam ser realizadas as vídeo-aulas do Projeto de Educação com Intermediação Tecnológica ofertadas aos alunos do ensino médio em substituição ao ensino regular que até então era ofertado na unidade escolar aos alunos do 1° ano. Os pais, sabendo que uma Equipe da SEDUC- Secretaria Estadual de Educação iria até a unidade reinstalar os equipamentos, se reuniram nesta última segunda-feira, 07 de março, em protesto.

Mais de 120 pessoas acamparam em frente à escola, no período das 08h até a chegada da equipe da SEDUC, por volta das 14h, e em protesto os pais repudiaram o modelo de ensino, onde crianças, jovens e adultos munidos de faixas gritavam e clamavam “Queremos professores e não monitores”, “fora, fora, queremos solução e não discussão”, impedindo a entrada da secretária de educação regional Oracira Godinho, juntamente com sua equipe e advogada.

Segundo a comissão de pais, após quase uma hora de debate, a secretária juntamente com sua equipe, desistiu de forçar o acesso à escola, retornando a Vilhena.

Já os pais permaneceram no local esperando que ela retornasse à unidade escolar, porém, ela não voltou.

“Nós contamos com a presença de duas viaturas da polícia para manter a ordem, mas o povo do Planalto luta pelos seus direitos e jamais irão agredir, seja fisicamente ou verbalmente. Mas não vamos ceder à luta. É por um bem maior, a educação de nossos filhos”, disse um pai.

O jornal Folha de Vilhena vem acompanhando passo a passo dessa luta enfrentada pela comunidade e deixa o espaço aberto, para que a secretária ou qualquer outro representante do Estado manifeste sobre o caso.

 

Texto: Jesica Labajos

Fotos: Folha de Vilhena

Fonte – Folha de Vilhena

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