O promotor Elício de Almeida e Silva denunciou sete pessoas por envolvimento num esquema de desvio de recursos no SAAE, autarquia que cuida da distribuição de água e da coleta de lixo em Vilhena. Em sua peça acusatória, Elício aponta indícios de quatro crimes cometidos pelo grupo: associação criminosa, peculato, fraude em licitações e falsidade ideológica.Entre os que irão responder a processo por corrupção estão os empresários Washington Luiz Sarat Santos, Marcelo Novaes Marinho e Adriana Rame dos Santos Lima, sócios da empresa MWX, que prestava serviços de informática ao SAAE.
Também constam da denúncia o ex-vereador Josafá Bezerra, diretor do SAAE na época dos fatos, e Carla Regina Torres, servidora lotada na autarquia. Eles são acusados de facilitar o esquema através do qual a MWX ganhava licitações e recebia sem prestar o serviço contratado. Os irmãos empresários Janderson e Judson Câmara responderão por preencher cotações usadas pela MWX para fraudar a concorrência junto ao órgão público. Em entrevista a este site, os donos da firma investigada (a MWX) negaram as acusações.
As investigações sobre o caso estão sendo conduzidas pela Polícia Civil, que chegou a fazer busca e apreensão no SAAE, além de dar “batidas” nas casas e empresas dos envolvidos. Em outra ação, documentos foram recolhidos na Câmara, apontando a possível participação de um vereador na organização. Relembre aqui.
Ao pedir a condenação dos acusados, o promotor elencou a participação de cada um deles nas ilegalidades. Clique aqui e veja, na íntegra, a petição apresentada pelo MP.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação
