Recém terminou o prazo de duas horas para permanecer dentro da sala onde são aplicadas as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste sábado (24), e os candidatos de Rondônia já começaram a deixar o local por achar a prova difícil. Em Cacoal (RO), o funcionário público André Rocha, 24, e Dharusa Krause, de 17, foram os primeiros a saírem da sala. Segundo eles, a prova deste sábado estava difícil e não adiantava ler novamente. “Não entendi o que as questões pediam”, diz André.
A mesma dificuldade foi sentida por Ana Beatriz de Carvalho, 22, em Vilhena (RO), na Escola Estadual Álvares de Azevedo, onde fez a prova. “As perguntas de química e física foram as mais complicadas”, diz.
Para Geny Quirino Ferreira, 49, as questões de humanas foram as mais complexas deste 1° dia de prova. Fazendo o Enem pelo segundo ano, a candidata sonha em fazer biomedicina. “A prova não estava nada fácil”, diz.
Enquanto alguns candidatos sentiam mais com as questões das provas, outros reclamaram dos gráficos e equações. É o caso de Anderson Gomes de Oliveira, 22, que também fez a prova em Vilhena. “Exigiu abrir um pouco mais a mente quando chegou nestas partes”, diz.
Quem já é veterano no Enem também sentiu dificuldade em algumas perguntas da prova deste ano. “Chutei algumas questões. Espero conseguir uma bolsa para engenharia ambiental “, diz Amazonino Junior, de 29 anos, que fez o Enem pela terceira vez em Porto Velho.
Os noivos Ariane Quetelen e Alison Gomes fizeram a prova na mesma faculdade neste sábado (24), na capital do estado. Ariane achou a prova complicada. “Química não estava tão explicada, mas como é a minha primeira vez acredito que tenha ido bem”, diz. Já para Alison, que faz o Enem pela segunda vez, o resultado do primeiro dia não foi tão satisfatório. “Achei a prova mais ou menos”, diz.
Em Rondônia, 91.260 pessoas estavam inscritas para fazer a prova, o que representa 1,18% dos cerca de 7,7 milhões de inscritos em todo o Brasil. Comparando com 2014, o número de inscritos no estado diminuiu 13,33%. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), 632 indígenas, 13 idosos, 141 gestantes e 1 transexual estão entre os inscritos. Mais de 58% dos candidatos são do sexo feminino, sendo registradas 37.681 inscrições masculinas.
