Ex-secretário de educação e ex-servidores da CPL da prefeitura estão entre os investigados na operação Scrutarius da PF

investigados_pf_scrurtarius-capa_vilhena_noticias_27-02-2017-56A Polícia Federal (PF), deflagrou na última quinta-feira, 23 de fevereiro em Vilhena, a ‘Operação Scrutarius‘, para investigar fraudes em licitações.

Segundo informações da PF, no ano de 2009, primeiro ano de mandato do ex-prefeito José Luis Rover – preso no Centro de Correição da Polícia Militar, acusado de crimes de corrução, houve um direcionamento da licitação para uma empresa de fachada que após a vitória no certame, entregou seis veículos escolares em péssimas qualidades, com preços superfaturados e com características inferiores aquelas descritas no edital.

Entre os investigados pela Polícia Federal, estão – José Carlos Arrigo ex-secretário de educação e os ex-servidores municipais Gilberto Lucas Moitinho Ortega, chefe da Comissão Permanente de Licitações na época e Emerson Santos Cioffi, coordenador da CPL à época. Cioffi foi preso, mas depois liberado, em 05 de dezembro de 2016, na ‘Operação Nepentes‘ também da PF.

Ainda na lista de investigados estão, José Luiz Tolotti – pessoa que enviou as cotações da licitação investigada e Ricardo Caixeta Ribeiro – representante da JRC Participações e Empreendimentos Ltda – empresa que venceu a licitação e forneceu os ônibus.

Durante a operação na manhã do dia 23, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e diversos mandados de sequestro de bens móveis e imóveis dos investigados sendo eles oito veículos automotores, uma lancha, quatro imóveis residenciais, um imóvel comercial e uma fazenda.

Durante a operação na manhã do dia 23, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e diversos mandados de sequestro de bens móveis e imóveis dos investigados sendo eles oito veículos automotores, uma lancha, quatro imóveis residenciais, um imóvel comercial e uma fazenda. Além de bloqueio de contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas. Os bens sequestrados poderão ser vendidos pela justiça para arcar com o prejuízo dos cofres públicos, caso os investigados sejam julgados culpados.

As investigações da Polícia Federal apontam que a compra dos ônibus resultaram em um prejuízo de mais de R$ 1,2 milhões aos cofres do município.

 

Renato Spagnol

FONTE: VILHENA NOTÍCIAS

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