Disputa pela presidência da Câmara de Vilhena tem denúncia de troca de cargos

vésperas da posse dos novos vereadores de Vilhena (no dia 1º de janeiro), pega fogo a disputa pela presidência da Câmara. Em virtude de três parlamentares reeleitos estarem presos (Júnior Donadon, Carmozino Taxista e Wanderlei Graebin), a composição da Mesa Diretora para o prêmio 2017-2017 será definida pelos dez edis aptos a votar.
E, numericamente, a oposição, que tem seis votos, leva vantagem sobre os aliados da prefeita eleita, Rosani Donadon (PMDB), que tem quatro cadeiras no Legislativo. O problema é que a mandatária tem a caneta e, segundo pessoas que acompanham os bastidores do confronto, ela estaria disposta a gastar tinta para virar o placar.
Formam o bloco de oposição os vereadores Rafael Maziero, Adilson da Chassi Laser e Samir Ali, os três do PSDB, que contam com o reforço do empresário Ronildo Macedo e França Silva, ambos do PV, mais o prefeito interino Célio Batista (PR), que foi reeleito e retorna à Câmara.
O time de Rosani no Parlamento é composto por Rogério da Distribuidora e Carlos Suchi, os dois do PTN, Leninha do Povo (PTB) e Vera da Farmácia (PMDB). Leninha e Suchi liderariam a preferência do primeiro-casal, Rosani e Melki Donadon.
Apesar do suposto assédio, inclusive com a oferta de cargos e até secretarias, o sexteto oposicionista já teria fechado um pacto para comandar a Câmara. Mas, entre o grupo, há os que defendem o diálogo com os adversários, a fim de unir a Casa e dar uma resposta conjunta à sociedade.
BRIGA POR CIMA
A tentativa de emplacar o comando da Câmara é uma pretensão legítima, tanto do grupo de Rosani quantos das lideranças que farão oposição a ela. Caso se confirme a troca de cargos por votos, a prática poderia ser moralmente condenável, mas ilegal não é.

Fonte: Folha do Sul

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