Cadeirantes fazem panfletagem e cobram mais acessibilidade em Vilhena

cadeiran_13_capa-big_vilhena_noticias_13-05-2016-73Um grupo de cadeirantes e pessoas com alguma dificuldade de locomoção, se reuniu na manhã desta sexta-feira, 13 de maio, na esquina da rua Marques Henrique com a avenida Major Amarante e fizeram uma espécie de panfletagem com os motoristas e pedestres que passavam pelo local. A intenção do ato foi a conscientização dos mesmos quanto às dificuldades encontradas pelo grupo na cidade de Vilhena.

Na manifestação, se fez presente o presidente da Associação dos Deficientes Físicos de Vilhena (Asdefiv) , Waldemir Roberto de Souza, que chamou de desrespeitosa a maneira com que o cadeirante é tratado no município, visto que poucos comércios na cidade têm acesso destinado a eles. “Somos cidadãos como qualquer outra pessoa. Já fui impedido de freqüentar lugares por que não tinha como entrar”, garantiu.

A professora universitária Fernanda Emanuelle, que liderou o grupo durante visitas a Bancos e comércio da cidade, disse que o preconceito faz com que cadeirantes sofram desrespeito. “Vou mais longe e digo que quanto maior o poder aquisitivo maior o preconceito para com o cadeirante em Vilhena. Hoje tivemos exemplo disso, alguns donos de “carrões” nem abriram o vidro para que nós entregássemos os panfletos, Isso é triste”, disparou a professora.

Um outro caso explanado por Fernando foi a da universitária Tainá Arruda, que tem problemas de audição e só se comunica através de sinais. A moça de 21 anos está cursando pedagogia na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), porém, no local existe apenas uma intérprete de sinais. E como outras quatro aprovadas irão ingressar na universidade e farão cursos diferentes ela não sabe como terminará a faculdade. “Precisamos de mais intérpretes na cidade, nas universidades, livros em braile. Está sendo bem difícil a vida dessas pessoas em Vilhena”, disse ela.

De acordo com o presidente da Asdefiv, na cidade de Vilhena existem 5 mil cadeirantes.

Reportagem – Luh Coelho

Fonte – Vilhena Noticias

 

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