Agências bancárias de Vilhena estão em greve, População reclama de poucos caixas eletrônicos

greve_6_capa_bigthumb413Atendendo a uma reivindicação nacional da categoria, o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado de Rondônia (SEEB/RO), cruzaram os braços na manhã desta terça-feira, 06 de outubro, em uma paralisação que já havia sido anunciada na última semana. A exigência da classe é de um reajuste de 16% nos salários, além de piso salarial e melhorias nas condições de trabalho.

Em Vilhena, pelo menos 04 agências aderiram à greve. São elas, Caixa Econômica Federal, Banco Bradesco, HSBC e Banco do Brasil. Um total de 106 agências bancárias estão fechadas em todo o estado. Na cidade de Porto Velho, todas os bancos estão sem atendimento ao público.

No município de Vilhena, apenas clientes que são aposentados ou tem direito a pensão, estão sendo atendidos. Fora isso, os pagamentos ou retiradas de dinheiro estão sendo feitos apenas nos caixas eletrônicos.

Diante do números maior de usuários os caixas eletrônicos si tornaram um pesadelo para alguns pois devido a demanda em alguns locais forma-se enormes filas.

“Só tem um caixa sacando aqui no banco, isso que fez com que a fila ficasse enorme, os outros 13 disponíveis só para depósito. Aí fica complicado pra quem vem pegar seu dinheiro”, reclamou a microempresária Diana Nunes, que estava na fila há mais de 20 minutos.

O presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (Seeb-RO), José Pinheiro, garantiu que, mesmo com a greve, todos os caixas serão reabastecidos com dinheiro. Ele explicou que cerca de 30% dos funcionários das agências estão trabalhando internamente em setores como a tesouraria. “Para os aposentados que recebem os benefícios mas não usam o caixa eletrônico eles podem se atendidos por funcionários internamente, os demais podem usar o autoatendimento, que não deixará de ser abastecido com dinheiro”, assegurou.

Principais reivindicações da categoria

* Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real).

* PLR: 3 salários mais R$7.246,82.

* Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

* Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

* Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

* Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

* Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

* Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

* Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

 

Por – Luh coelho

FONTE: Vilhena Notícias – G1

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