Marcos Rogério contraria interesses partidários e assina pedido de abertura de nova CPI da Petrobras
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- Fevereiro 13, 2015
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O deputado rondoniense Marcos Rogerio PDT, integrante da base governista, contrariou o interesse de seu grupo e assinou o requerimento para criação de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.
A CPI foi criada na ultima quinta-feira (5), e contou com 182 assinaturas favoráveis a sua criação, 11 a mais do que o numero mínimo exigido, está é a primeira CPI de investigação da estatal em 2015, e será instalada depois do Carnaval.
No ano passado duas comissões de inquérito foram criadas para investigar as denúncias de corrupção na Petrobras, uma CPI mista, com a participação de deputados e senadores, e uma CPI só do Senado. Comandadas por parlamentares governistas, as duas comissões encerraram os trabalhos sem resultados significativos.
Dos oito Deputados Federais por Rondônia, apenas três, Marcos Rogério (PDT) Mariana Carvalho (PSDB) e Expedito Netto (SD), demostraram interesse em investigar as supostas prática de atos ilícitos ocorridos na estatal, que de acordo com a Polícia Federal, teria rendido de 2005 a 2015, ao PT e a grupos ligados a presidente Dilma Rousseff, incontáveis bilhões de reais.
Os demais deputados Rondonienses, todos da base aliada à presidenta Dilma Rousseff, sendo eles; Marinha Raupp (PMDB), Nilton Capixaba (PTB), Lúcio Mosquini (PMDB), Luiz Cláudio (PR) e Lindomar Garçon (PMDB), foram contrários à criação do novo procedimento apuratorio.
Com esta atitude, o Deputado Federal Marcos Rogerio (PDT), já enfrenta retaliação da base governista, mas por outro lado demostra ser uma parlamentar coerente que tem seu mandato destinado a não atender apenas interesses partidários.
Atribuição da nova CPI
Investigar atos relacionados a superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias no Brasil; à constituição de empresas subsidiárias e sociedades de propósito específico pela Petrobras com o fim de praticar atos ilícitos, superfaturamento e gestão temerária na construção e afretamento de navios de transporte, navios-plataforma e navios-sonda; e às irregularidades na operação da companhia Sete Brasil e na venda de ativos da Petrobras na África.
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