A Polícia Federal retomou, nesta semana, a investigação de um segmento freqüentemente colocado sob suspeita em Vilhena: o transporte escolar. Através do inquérito 181/2015-4, a DPF local solicitou documentos da prefeitura para apurar eventuais ilegalidades no serviço.
Segundo informações obtidas pelo site FOLHA DO SUL ON LINE, um delegado da PF na cidade solicitou, por escrito, da Secretaria Municipal de Educação, cópias digitalizadas conforme período de vigência de cada licitação na qual foram definidas as empresas contratadas para transportar alunos da rede municipal.
Entre outras coisas, os investigadores requereram cópias do processo licitatório, contratos administrativos e eventuais aditivos e ata da reunião de apresentação das propostas. Também foi pedido o extrato de pagamentos feitos às empresas contratadas pelo município.
Dois detalhes chamam a atenção no caso: a quantidade de documentos pedidos e a orientação para que tudo fosse organizado por períodos. A PF quer tudo compreendido entre os dias 1º de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2016.
Diante da exigência quanto à forma de organização do material a ser analisado, a Semed deve levar alguns dias para fazer a entrega. Uma fonte policial diz que uma das linhas de investigação é uma suspeita detectada por peritos que analisaram as informações, e que suspeitaram da compatibilidade das quilometragens registradas, principalmente as da zona rural, onde os ônibus das empresas iam buscar alunos.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação
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