Foi verificado também que na propriedade existe um compartimento de tijolo de aproximadamente 1,50 m de profundidade, com água parada. Há duas semanas, o morador Ricardo Henrique Netz, que tem uma empresa situada no mesmo quarteirão da madeireira, teve dores de cabeça e febre alta. Ele foi diagnosticado com dengue.
“Quando denunciei o caso pela primeira vez, o terreno estava bem sujo, o mato alto com madeiras no meio. O pessoal veio, fez uma limpeza, mas não resolveu nada não. Sei que peguei dengue aqui, porque essa área está cheia de mosquito. Agora, eu preciso viajar, mas não consigo. Tenho que ficar em casa até me recuperar”, disse Ricardo.
De acordo com o agente de saúde, João Pedro de Oliveira, o compartimento com água parada encontrada dentro da madeireira se transformou realmente um criadouro de Aedes aegypti. Por isso, nesta semana foi feito um tratamento no local para que toda a larva constatada na ocasião ou futuramente, não cresça e se desenvolva no mosquito.
“Sem dúvida nenhuma, toda a vizinhança está sendo prejudicada por essa situação. O dono, de imediato, tem que cobrir esse compartimento para eliminar o fogo e, consequentemente, o problema”, ressalta Oliveira.