Após quase um ano sem ser lembrada, a Ferrovia Transcontinental, que passará por Vilhena e atravessará o Estado de Rondônia, voltou a ser debatida no Senado Federal. A extensão total do traçado da Ferrovia Transcontinental Brasil-Peru, também conhecida como Bioceânica, é de 4,9 mil km. O trecho peruano tem extensão de 1,6 mil km e o brasileiro, quase 3,3 mil km. Ela se inicia em Campinorte, no interior de Goiás, passando pelo Mato Grosso, Rondônia e Acre, até chegar à fronteira peruana, cruzando a Amazônia e os Andes até os portos no Oceano Pacífico. Na direção leste, rumo ao Atlântico, pode se ligar às ferrovias Oeste-Leste e Norte-Sul.
Na terça-feira, 18, o estudo básico elaborado pelo grupo chinês China Railway Engineering Corporation, interessado em investir no projeto, foi apresentado em audiência pública da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado Federal. Técnicos chineses sugerem que o trabalho na parte brasileira seja feito em três etapas: primeiro concluindo a Ferrovia Oeste-Leste, comunicando o Centro-Oeste e o Oceano Atlântico; depois levando a ferrovia de Campinorte a Porto Velho, e por último, chegará ao Acre.
CUSTO
O custo estimado da obra é de US$ 50 bilhões. Também conhecido como Ferrovia Transcontinental, o projeto começaria transportando 23 milhões de toneladas de carga, podendo dobrar o volume total em 25 anos. Seriam 5 mil quilômetros de extensão desde Goiás até Bayovar, no norte do Peru.
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Autor: O Combatente