Ex-Prefeito e 7 Vereadores podem ter si beneficiado em esquema na venda de placa de táxi soma pode chega a 3 milhões

Como anda a distribuição de táxis em Florianópolis. Foto Susi Padilha edit. Geral Repórter Julia  Florianópolis, 141009

Como anda a distribuição de táxis em Florianópolis.
Foto Susi Padilha edit. Geral Repórter Julia
Florianópolis, 141009

O Ministério Público de Vilhena instaurou, no dia 27 de janeiro, inquérito para apurar mais uma denúncia grave envolvendo autoridades locais. Constam como investigados no procedimento do MP, o prefeito ex-prefeito Zé Rover (PP) e todos os sete vereadores presos pela Polícia Federal na cidade. Segundo informa o Diário da Justiça, uma denúncia anônima teria levado à ação, que será conduzida pelo promotor Fernando Franco Assunção.

Uma fonte do site, que teve acesso ao processo que originou a investigação, garante que o alvo do MP são as liberações de placas de táxi na cidade. Mais de dez autorizações para o serviço teriam sido emitidas em 2009, na gestão de Rover. A escolha dos contemplados teria sido feita por indicação e não através de sorteio.
Conforme um profissional de contabilidade que acompanha a valorização das placas, cada uma hoje custa cerca de R$ 200 mil. Muitas delas, que podem ser vendidas e transferidas, estariam em nome de laranjas de um vereador, que repassaria parte do dinheiro obtido com o licenciamento aos colegas.
O montante obtido com o esquema, portanto, chegaria 3 milhões em valores atualizados, embora não tenha sido possível saber como se dava a participação de cada acusado na suposta ilegalidade. O MP não se manifesta sobre apurações em curso.

Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

 

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