Ao longo das últimas semanas, uma série de filmagens aéreas para mostrar a dimensão da cratera que se formou ao final da avenida Curitiba, onde foi construído um trecho da obra de macrodrenagem.
Construída ao final da avenida Curitiba (740), na divisa dos bairros Parque Cidade Jardim I e II, Bodanese, Marcos Freire e Cristo Rei, a obra foi planejada para resolver o problema de alagamentos de ruas e avenidas da região, mas se transformou em pesadelo, segundo aponta relatos dos residentes. O custo total da obra construída em distintos pontos da cidade, foi de R$ 25 milhões.
No final de novembro de 2016, o prefeito interino Célio Batista (PR), designou que uma equipe de técnicos fizessem o levantamento do projeto da obra. Os laudos na época detectaram uma série de erros no projeto de execução.
Em 15 de dezembro, homens do 3º Grupamento do Corpo de Bombeiros em Vilhena, estiveram no local e após avaliar a área, emitiram uma notificação à Secretária Municipal de Meio Ambiente (Semma) e à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) para que tomassem providências a respeito da erosão de cerca de 12m de profundidade que se formou na localidade. A avaliação dos bombeiros apontou que as famílias que moram ao redor correm risco de vida ficando no local, pois com as constantes chuvas, há a possibilidade de desmoronamento.
Já no início do mandato, a prefeita Rosani Donadon (PMDB) solicitou que a Semosp enviasse máquinas para o local, mas o empenho da secretaria não tem surtido efeito e a cratera tem avançado a cada chuva.
Na última terça-feira, 21, a reportagem do VILHENA NOTÍCIAS esteve no local e constatou que a cratera se encontra a apenas 5 metros do trecho pavimentado da avenida Curitiba.
Imagem – RC DRONE
FONTE: VILHENA NOTÍCIAS